Quando a janela se fecha e se transforma num ovo Ou se desfaz em estilhaços de céu azul e magenta E o meu olhar tem razões que o coração não frequenta Por favor diz-me quem és tu, de novo?
Quando o teu cheiro me leva às esquinas do vislumbre E toda a verdade em ti é coisa incerta e tão vasta Quem sou eu para negar que a tua presença me arrasta? Quem és tu, na imensidão do deslumbre?
Palavras para quê... as imagens dizem tudo... e a música diz mais ainda...
domingo, 15 de novembro de 2009
"Claro que te farei mal. Claro que me farás mal. Claro que não podemos, mas essa é a condição da existência. Receber a Primavera significa correr os riscos do Inverno. Se desistir agora será correr o risco do desaparecimento. Amo-te"
Antoine de Saint-Exupéry citado no livro "Sept lettres à Natalie Paley (1942 – 1943)
"A tua alegria era um vírus incurável. Chamava-te Sininho porque, como a fada de Peter Pan,
refilavas muito e espalhavas pó de ouro em tudo o que tocavas. Em contrapartida eras temperamental e chorosa,
hiper-sensível.
E tinhas uma excessiva
tendência para a vingança,
que acabou por se me colar à pele.
Mas até aquilo
a que eu mais resistia em ti
se tornou carne da minha carne.
Adoptei-te amores e ódios.
Era teu amigo.
Nunca me cansei de ti;
cansei-me apenas
do teu cansaço de ti mesma."
(Inês Pedrosa, Fazes-me falta)